Assinando decretos: conheça as primeiras medidas de Trump como presidente
Após assinar estes atos, o presidente deu continuidade às solenidades do dia com um almoço no Capitólio
SÃO PAULO - Logo após assumir oficialmente como presidente dos Estados Unidos na ultima sexta-feira (20), Donald Trump já assinou seus primeiros decretos e entre eles está a criação do Dia Nacional do Patriotismo (ainda não foi confirmado qual será a data). Além disso, o republicano formalizou nomes que estavam pendentes para seu gabinete de secretários, fechando seu primeiro escalão.Após assinar estes atos, o presidente deu continuidade às solenidades do dia com um almoço no Capitólio. Em seguida, ele participou do tradicional desfile na avenida Pensilvânia, chegando a descer do carro no trajeto entre o Capitólio e a Casa Branca.
Já no fim do dia, enquanto Trump estava no desfile, o site oficial da Casa Branca divulgou um comunicado definindo um plano energético para "maximizar o uso dos recursos americanos", através do recuo de políticas climáticas da era Obama.
"Por muito tempo fomos prejudicados por regulamentos onerosos na nossa indústria energética", diz o comunicado. "O presidente Trump se compromete em eliminar políticas danosas e desnecessárias, como o Plano de Ação Climática e Águas. A suspensão dessas restrições vai ajudar muito os trabalhadores americanos, aumentando os salários em mais de US$ 30 bilhões nos próximos 7 anos".
O texto reconhece que nos EUA existem vastas reservas energéticas inexploradas e afirma que o novo governo vai "abraçar uma revolução de petróleo de xisto e gás natural para criar empregos e prosperidade". "Temos que aproveitar os cerca de US$ 50 trilhões em reservas inexploradas de xisto, petróleo e gás natural, principalmente aquelas localizadas em terras federais". O governo também se comprometeu em reavivar a indústria de carvão.
Além disso, o comunicado oficial afirma que aumentar a produção energética dentro dos EUA é uma questão de segurança nacional. "O presidente Trump está comprometido em alcançar a independência energética do cartel da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e qualquer nação hostil aos nossos interesses. Ao mesmo tempo, vamos trabalhar com nossos aliados do Golfo Pérsico para desenvolver um relacionamento energético positivo como parte da nossa estratégia antiterrorismo".
Fonte: Infomoney
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